sexta-feira, 28 de maio de 2010

Curso de Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação

Prezados

Seguem os slides da disciplina de Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação a ser ministrada no LATEC, a partir de 07.06 para os alunos da Turma 11 DGA Rio Pessoas.



Forte abraço

Fernando Goldman

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Entrevista com Juca Kfouri


Prezados

Gostaria de compartilhar com vocês o recebimento do excelente número 4 de Versus, a revista de Ciências Sociais aplicadas do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da UFRJ, que está disponível on line no endereço http://www.versus.ufrj.br/.

Além dos excelentes artigos e entrevistas, que aparecem na edição em papel, como a entrevista com Maria da Conceição Tavares em seus 80 anos, há bastante material informativo, inclusive vídeos, no site.

Chamo atenção para a importante entrevista do jornalista Juca Kfouri, exceção na ética frouxa do jornalismo desportivo, que, como diz a chamada da entrevista: “expõe as entranhas da autocracia que manda no esporte de nosso país”. Vale a pena conferir.



Forte abraço

Fernando Goldman

sábado, 22 de maio de 2010

Um time em ação

Prezados

Uma postagem diferente.Trinta membros da Companhia de Opera da Filadélfia, no meio do povo em um mercado, como transeuntes comuns e de repente começam a cantar La Traviata.

Grato ao Sérgio Quintela pela dica.



Forte abraço

Fernando Goldman

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Diferenciando informação de conhecimento

Prezados

Diversas definições do que é conhecimento são usadas com desenvoltura por leigos e diferentes tipos de especialistas. O grande pensador Peter Drucker, por exemplo, em seu excelente livro, “The New Realities”, de 1989, estabeleceu uma definição de trabalho para o conhecimento:

Conhecimento é informação que muda algo ou alguém - seja inspirando para a ação, seja fazendo um indivíduo (ou uma instituição) capaz de uma ação diferente ou mais eficaz. *


Esta definição foi útil para que ele desenvolvesse algumas ideias sobre o surgimento da Sociedade do Conhecimento, mas ela talvez não se mostre funcional à formulação de uma teoria que explique a dinâmica do Conhecimento Organizacional, em especial, quando se busca entender a criação do Conhecimento Organizacional.

Não se trata aqui de questionar as ideias de Drucker, ou mesmo de atribuir-lhe um erro. A questão é mais pragmática e afeta tanto os pesquisadores da chamada Gestão do Conhecimento Organizacional, quanto da Gestão do Capital Intelectual ou mesmo aqueles que, ambiciosamente, se identificam como buscando uma Gestão baseada em Conhecimento.

Na definição de Drucker é utilizada a ideia de que o conhecimento é um tipo especial de informação. Tal tipo de definição, que está em linha com a velha formulação de dados – informação – conhecimento serem graduações de uma mesma entidade, de forma alguma atende as necessidades de quem precisa entender o papel do conhecimento como fator de produção.

Deve ser percebido que embora o conhecimento seja construído pela análise da informação e que possa algumas vezes ser transformado em informação para poder ser disseminado, ele não é uma classificação especial de informação, como muitos crêem, sendo algo mais ao incluir elementos tácitos.

O conhecimento é o resultado do pensamento, não sendo possível criar conhecimento sem o ato de pensar. Por isto, a mesma informação fornecida a diferentes pessoas pode produzir os resultados mais diversos.

Enquanto a informação é estática, o conhecimento é dinâmico e está em constante criação.

Importantes elementos de conhecimento são constantemente incorporados nas mentes e corpos de agentes, nas rotinas das empresas e, não menos importante, no relacionamento entre pessoas e empresas. O conhecimento é contextual. Segundo Snowden(2007), “contexto é a palavra mais importante em KM e talvez a mais negligenciada".

Definido no âmbito da Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional,

O Conhecimento, é:
i) uma crença justificada em uma verdade;
ii) aquilo que se sabe e possibilita ação eficaz e tomada de decisões; e
iii) explícito e tácito ao longo de um continuum, tendo
caráter contextual.


Por isto, é sempre válido lembrar que o conhecimento é uma capacitação individual, sendo uma construção humana, dinâmica, pessoal e intangível, biograficamente determinada, devendo sempre ser diferenciado da informação, por mais sofisticada que ela seja.

Forte abraço

Fernando Goldman

* Knowledge is information that changes something or somebody – either by becoming grounds for action, or by making an individual (or an institution) capable of different or more effective action. (Drucker ,1989, p.242)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Melhores Práticas

Prezados

Compartilho com vocês comentário que postei no blog da Ana Neves, o qual aliás recomendo( ver minha lista de blogs).

O tema lá era "melhores práticas" e eu vinha mesmo pensando em fazer aqui uma postagem sobre o assunto.

Forte abraço

Fernando Goldman


Gostaria de contribuir para a discussão sobre “melhores práticas” com uma abordagem um pouco diferente do usual.

Acredito que seja mais fácil entender o que vou expor, olhando para o modelo do link a seguir:



Porém, para os que não estão familiarizados com este tipo de representação, não há problema. Não é preciso olhar o modelo.

É verdade que quando se fala de Gestão de Conhecimento, para muitos fala-se da captura e documentação de melhores práticas.

O termo “melhores práticas” é característico das metodologias de Gestão de Projetos, embora não seja propriedade exclusiva desta área. A idéia de em grandes projetos se fazer ao final de diferentes etapas uma reunião de melhores práticas ou de lições aprendidas, um eufemismo para erros detectados, é certamente salutar.

Não creio que haja por trás da expressão melhores práticas as ideias de que: elas não possam ser melhoradas, devam ser seguidas à risca ou se apliquem em todas e quaisquer circunstâncias.

Ao contrário, toda organização, seja uma empresa ou qualquer outro tipo de arranjo organizacional, se caracteriza pela adoção de rotinas, como bem pregam os neo-schumpeterianos. Estas rotinas são tanto estáticas como dinâmicas.

Quando falamos em metodologias que adotam melhores práticas, estamos falando de rotinas estáticas e em processos de melhoria contínua, os quais, através de inovações incrementais surgidas em processos de tentativas e erros, buscam constantemente identificar as rotinas (práticas) mais adequadas, detectadas até o presente momento.

Através de rotinas de melhoria − por exemplo, fazer reuniões de melhores práticas− a empresa reexamina suas rotinas estáticas constantemente e procura aperfeiçoá-las, em um loop que lida fundamentalmente com conhecimentos explicitados e informações registradas (conteúdos), sem contudo alterar as estruturas de conhecimento que predominam na organização.

Em empresas que alcançam a eficiência adaptativa, rotinas evolutivas possibilitam a alteração das estruturas de conhecimento em um outro loop que lida fundamentalmente com conhecimentos tácitos.

Assim, é possível perceber que a dita “busca das melhores práticas” é muito importante para a eficiência da organização, mas há outras ações , menos explícitas, que são importantes para a eficácia da organização.

domingo, 2 de maio de 2010

A importância de melhor entender o conhecimento

Prezados

A partir da percepção, capitaneada por Peter Drucker, de que na nossa atual sociedade os fatores de produção tradicionais − terra, capital e mão de obra − não são mais decisivos, não faltam autores apontando a importância do conhecimento como fator de produção e “ativo estratégico”.

Porém é notável o hiato na literatura das organizações no que diz respeito ao entendimento da construção de vantagens competitivas sustentáveis a partir do conhecimento como "recurso da organização".

O termo “ativo” induz a crença de que é possível armazenar e transferir o conhecimento − como apenas uma coisa estática e não como um fluxo, dinâmico portanto − criando uma dificuldade de compreendê-lo como verdadeiro elemento propiciador de diferenciação e de longevidade para as empresas.

Esta dificuldade se reveste de especial importância em uma época em que assimetrias de informação, quando acontecem, são cada vez mais breves.

O caráter essencial de melhor entender o conhecimento vai ficando em segundo plano, enquanto muito se discute: se o conhecimento deve ser gerido ou governado; se compartilhado ou protegido; se a ênfase é no capital intelectual ou nos ativos intangíveis; qual a importância das marcas; quais os papéis das Tecnologias da Informação e Comunicações (TICs) e das ferramentas que surgem a toda hora; como a Internet influencia as organizações e os mercados; o papel dos ERP (Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, no Brasil) como elementos de padronização do trabalho; se a busca deve seve ser na competitividade ou na inovação; como a globalização vem influenciando a distribuição do conhecimento; o papel dos trabalhadores do conhecimento; a influência das redes; o papel dos estados;entre tantos outros.

No entanto, um melhor entendimento do conhecimento é fundamental para se lidar com as aparentes contradições, que envolvem o trabalhador do conhecimento, que é dono do meio de produção (seu conhecimento), mas só pode usá-lo quando vinculado a uma organização, como bem nos alertou Drucker.

Forte abraço.

Fernando Goldman

sábado, 1 de maio de 2010

Ementa do Mini Curso Gestão do Conhecimento: Métodos e Ferramentas

Prezados

Segue a ementa do mini-curso que irei ministrar no VI Congresso Nacional de Excelência em Gestão - CNEG ( ver postagem anterior)


Ementa do Mini Curso Gestão do Conhecimento: Métodos e Ferramentas


n Lidando com Intangíveis;
n O Conhecimento como Fator de Produção e Ativo Intangível;
n Gestão Estratégica do Conhecimento;
n Construindo Vantagens Competitivas Sustentáveis com o conhecimento;
n A Visão Baseada em Recursos;
n Aprendizado “na” ou “da” Organização?
n Uma Teoria Evolucionária;
n Por que tanta ênfase na Inovação?
n 3 Gerações de Gestão do Conhecimento: Em qual sua empresa está?;
n O que ainda podemos aprender com Nonaka e Takeuchi;
n Liderança na Sociedade do Conhecimento;
n O papel das ferramentas sociais;
n Um modelo de GC fácil de aplicar.

Forte abraço

Fernando Goldman

Mini-curso: Gestão do Conhecimento: Métodos e Ferramentas


Prezados,

A Comissão Organizadora do VI Congresso Nacional de Excelência em Gestão
pretende promover mini cursos abordando diversas temáticas.

Os mini cursos são uma oportunidade objetiva e prática de aprofundamento
em determinado tema ou ferramenta de gestão, têm duração média de 3
horas, preço de R$ 50,00 por aluno e ocorrerão no dia 07 de agosto,
sábado, na Escola de Engenharia da UFF – Campus Praia Vermelha, Boa
Viagem, Niterói.

Atenção:

O prazo para realizar sua pré-inscrição é até o dia 30 junho 2010.

Acesse o site do VI CNEG: http://www.excelenciaemgestao.org/,
veja a programação completa e faça a sua inscrição.

RELAÇÃO DE MINI CURSOS PROPOSTOS

MANHÃ (9h às 12h)

1. Sistemas de Gestão Ambiental

2. Estratégia para sustentabilidade: Técnicas de Diálogo com as partes interessadas

3. Construção sustentável e Certificação Green Building

4. Finanças Sustentáveis

5. Ferramentas da Qualidade e 5s

6. ISO 26000 – Norma de Responsabilidade Social

7. A aceitabilidade dos riscos ambientais em um mundo sustentável

8. Fundamentos de Análise de Risco

9. Marketing Pessoal e técnicas de apresentação

10. Introdução à Eficiência Energética

11. Trade Marketing: Construindo Valor através dos Canais de Vendas

TARDE (14h às 17h)

12. Técnicas de Negociação

13. Gerenciamento de Projetos

14. Gestão do Conhecimento: Métodos e Ferramentas

15. Certificação LEED no Brasil, com Materiais, Tecnologias e Conceitos
aplicados

16. Decisões em ambientes corporativos: introdução aos métodos multidecisor e multicritério

17. Relatório de Sustentabilidade GRI: Ferramenta para a comunicação e a Gestão socioambiental das organizações

18. Tecnologias de Produção usando Lego: MRP, JIT e Teoria das
Restrições

19. Gestão por Resultados, foco em indicadores de desempenho

20. Gestão da Mente Sustentável, o Quarto Bottom Line: quando o resultado depende da mudança de atitude


Atenciosamente,

Luis Celso

Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Excelência em Gestão
www.excelenciaemgestao.org / contatocneg@excelenciaemgestao.org
/ 2613-5257